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25 de outubro de 2004

 
"Mar Aberto" (Open Water, 2003) é um daqueles filmes que gera dois tipos de públicos bem distintos: um que o odeia e outro que o adora. Desse jeito mesmo, totalmente contrastantes.
Faço parte do grupo que adorou assitir aos 79 minutos dessa ótima obra do cinema independente. E deve ser por isso que existe o tal outro grupo de espectadores. Não, esse não é outro filme de tubarão...



Acredito que a saturação das estratégias do gênero susto+suspense que Hollywood produziu deixaram o público mal-acostumado. O que se espera é que as temáticas mais surradas surjam com roupagem nova, mas com o já desgastado padrão de experiência audiovisual. Talvez seja uma questão de identificação ou de costume, mas nem por isso devemos rejeitar propostas totalmente desgarradas das fórmulas de criação, como acontece com "Mar Aberto".
O diretor, roteirista e editor Chris Kentis, praticamente um estreante no mundo do cinema, apostou no ponto de vista semidocumental para filmar a história do casal de mergulhadores esquecidos pelo barco de turismo e ganhou muito com isso (alguns milhões de dólares, para ser mais claro). Com orçamento apertado (150 mil dólares), câmeras digitais e uma dupla de atores totalmente desconhecidos do grande público, Kentis conseguiu trazer de volta ao mundo do cinema, a experiência sensorial há muito obscurecida por efeitos especiais e trilhas sonoras barulhetans.
Dou razão a quem estranha os enquadramentos fechados, o olhar detalhista e a preferência pelo silêncio no longa-metragem. Não é original, mas foge do que tem sido feito nos últimos anos. Há, também, os diálogos naturais, cenas inusitadas e cortes singulares no meio das sequências mais angustiantes.
E por falar em angústia, vale a pena se deixar levar pelo enredo (se você está acostumado a manter-se distante dos filmes a que assiste, tente não fazer isso mais. A proposta do cinema é despertar emoções. Passe a fazer parte da história). Não é tão difícil, já que tudo parece ter sido filmado de maneira amadora.
Chamo a atenção para a sequência noturna, que é um espetáculo à parte. Muita gente já exaltou a genialidade de Quentin Tarantino, ao produzir a sequência do caixão em Kill Bill 2, mas é preciso ressaltar Chris Kentin, que surpreende por atingir esse mesmo nível de brilhantismo já em seu segundo trabalho para o cinema.
Há diversos outros momentos fantásticos, que merecem ser comentados e discutidos, mas deixo isso para outra oportunidade. Por enquanto, indico "Mar Aberto" para todos vocês, caros leitores do blog, e gostaria muito de vê-los voltando aqui para comentar o que acharam do filme.


 

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